Na tarde deste sábado (3), manifestantes vão às ruas a favor da
presidente Dilma Rousseff e da democracia em alguns Estados do Brasil. A Frente
Brasil Popular – formada por centrais sindicais, movimentos sociais e
estudantis – organizou os atos para marcar o Dia Nacional em Defesa da
Democracia, da Petrobras e contra o ajuste fiscal. A data também marca o
62º ano da criação da Petrobras. Por volta das 12h, pessoas foram às ruas
de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Os atos também aconteceram em Ceará,
Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo – também no interior em Sorocaba – e no
Rio Grande do Sul. Já em São Paulo, segundo a Polícia Militar, o movimento
começou as 13h50 na avenida Paulista e se mantém pacífico. O
ato bloqueou todas as faixas da avenida no sentido Paraíso. Os
manifestantes iniciaram a caminhada em frente ao prédio da Petrobras, na
avenida Paulista, e seguem pela avenida Brigadeiro Luís Antônio até a Praça da
Sé, no centro. Douglas Martins Izzo, presidente da CUT-SP, estima que 5 mil
pessoas participam do protesto. A Polícia Militar informou que não divulgará
número de manifestantes. Já a conta oficial do Twitter da Central Única dos
Trabalhadores fala em 10 mil ativistas. Na capital paulista,
manifestantes atacam o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o
senador Aécio Neves (PSDB) por meio de faixas e bandeiras. Martins
Izzo reforça a posição da central contrária ao ajuste fiscal. “A retirada
de recursos da infraestrutura e dos programas sociais não tem contribuído para
o País sair dessa situação. Entendemos que essa política de ajuste e cortes
está aprofundando a crise no país,” declarou.
(IG)