A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar nesta quinta-feira (1º) a
nova configuração do governo, mas, se não conseguir concluir as negociações, a
divulgação dos ministérios e de seus ocupantes poderá ficar para sexta, segundo
afirmou o vice-presidente Michel Temer. Dilma receberá nesta quinta em Brasília
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal conselheiro político.
No encontro, eles deverão conversar sobre as últimas negociações para
viabilizar a reforma. Segundo informou o Blog do Camarotti, Lula
sinalizou aprovação às soluções encaminhadas pela presidente. De acordo com o blog da Cristiana Lôbo, a reforma
deverá reduzir o total de 39 ministérios para 31, embora a própria presidente
tenha anunciado em agosto a intenção de cortar dez ministérios. Anunciada com o
objetivo de reduzir gastos, a reforma ministerial foi articulada por Dilma e
ministros mais próximos com partidos aliados como PT, PMDB, PDT, PCdoB e PTB. O
PSB, independente no Congresso Nacional, também chegou a ser sondado, mas recusou assumir algum ministério. Temer,
presidente nacional do PMDB, também participou das negociações. Embora com a
reforma o número de ministérios vá diminuir, a parcela do PMDB vai aumentar –
das atuais seis para sete pastas. Entre as principais mudanças no ministério
estão a transferência de Jaques Wagner (Defesa) para a Casa Civil,
no lugar de Aloizio Mercadante, que será deslocado para a Educação; a troca do
comando do Ministério da Saúde, atualmente sob o PT e que passará para o PMDB;
além da fusão das secretarias de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Políticas
para as Mulheres em uma única pasta.
(Último Segundo)