09 março 2015

Morre a dama da música caipira

A música caipira está de luto novamente, após a morte no início da semana passada do cantor José Rico que fazia dupla com Milionário, morreu neste domingo (8) à noite na capital a cantora, atriz, instrumentista, folclorista e professora Inezita Barroso aos 90 anos. Ela apresentava há 35 anos o programa “Viola, Minha Viola” na TV Cultura, espécie de tribuna em defesa da música sertaneja de raiz. A cantora deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos. Ela estava internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 19 de fevereiro. Ela completou 90 anos na última quarta-feira. Em dezembro do ano passado, Inezita sofreu uma queda da cama na casa de sua filha na cidade de Campos do Jordão. Os bombeiros foram chamados e conduziram Inezita ao Pronto-Socorro do Hospital Municipal da cidade. Ela foi atendida pelo doutor Marcio Stievano, diretor do PS, que pediu exames de radiografia que não detectaram nenhuma lesão. “A liberamos logo em seguida, ela saiu do hospital em carro próprio”, disse o médico. “Mas pedi que a família nos procurasse se alguma dor surgir. Às vezes as quedas podem ser sentidas com mais intensidade nos dias seguintes”. A artista é considerada uma das principais cantoras da música sertaneja brasileira. Ela nasceu em São Paulo e fez carreira no rádio e na televisão. Ela sempre manteve uma opinião contra a modernidade no gênero e chama a safra atual de “sertanojo”. “A verdade é que esse pseudo sertanejo atual é música inventada pela indústria, sem raiz, paupérrima, sempre a mesma letra, sempre o mesmo ritmo! Um modismo”, desabafa.
(JCnet)
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