A Justiça aceitou ação civil pública do
Ministério Público paulista que denuncia a existência de cartel em contratos
com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) envolvendo 11 empresas
privadas. A ação foi proposta em 4 de dezembro. Na ação, acolhida
pela Justiça no último dia 3, os promotores pedem a anulação de três contratos
firmados no período de 2002 a 2007, a dissolução de dez das 11 empresas que
constam no processo (Siemens, a Alstom, a CAF brasileira, a TTrans, a
Bombardier, a MGE-Manutenção de Motores e Geradores Elétricos, a Mitsui, a
Temoinsa, a Tejofran e a MPE – Montagens e Projetos Especiais), o ressarcimento
dos valores firmados e indenização por dano moral coletivo, que somados
chegariam R$ 418 milhões. A CAF espanhola ficou de fora do pedido de
dissolução. “A Justiça acolheu e agora está correndo em rito normal. As
empresas vão ser citadas e vamos entrar na contestação. Nossa estimativa é que
em, no máximo, um ano isso seja julgado”, disse nesta
sexta-feira (20) o promotor Marcelo Milani, um dos autores da ação.
(Terra)