A proliferação de algas que voltou a aparecer no rio Tietê, em trechos da região de Bauru, ocorre devido a alta concentração de nutrientes decorrendo do lançamento de esgotos ao longo do rio. Essa é a explicação para o aumento delas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Em nota, ela cita também que a estiagem, com a baixa da vazão do rio, propicia maior concentração de esgoto. “Tais florações são um crescimento excessivo de algas podendo-se observar alterações na coloração da água, com manchas de cor vermelha, marrom ou azul-esverdeada, e esverdeada, que ocorre em virtude do excesso de nutrientes (esgoto “in natura”) no corpo d’água e/ou períodos de calmaria após chuvas ou ventos fortes (estes eventos promovem o revolvimento dos sedimentos nos fundos dos rios, ricos em matérias orgânicas, dos quais se alimentam as algas).” Para reduzir tais ocorrências, a Cetesb informou que, por intermédio de suas agências ambientais, efetua a fiscalização rotineira dos sistemas de tratamento de efluentes de origem domésticas e industriais existentes nos municípios, ao longo dos rios. “Na região atendida pela Agência Ambiental de Bauru, os municípios a montante de Pederneiras e Jaú possuem sistemas de tratamento implantados e em operação, com exceção de Barra Bonita, cuja estação de tratamento de esgoto encontra-se em implantação”, informou. A Cetesb pede que, em casos de proliferação de algas, recomenda-se evitar nadar ou praticar outros esportes, para evitar o contato com essas águas com manchas de coloração suspeita.
(JCnet)
