O nome de Joaquim Levy, diretor da gestora de recursos do Bradesco,
agradou o mercado como novo ministro da Fazenda. A informação ainda não é
oficial, mas já é dado como certo que ele irá substituir Guido Mantega. O
Ibovespa, principal índice do mercado acionário local, fechou em alta de 5,01%,
aos 55.423 pontos, acumulando ganhos de 8,3% na semana. Essa é a maior alta da
Bolsa desde 9 de agosto de 2011, quando o indicador subiu 5,10% e a maior alta
semanal desde fevereiro de 2009. Já no mercado de câmbio, o dólar comercial
recuou 2,25% diante o real, fechando a R$ 2,520 na compra e a R$ 2,522 na
venda. Na semana, o recuo é de 3%. O entendimento de operadores e analistas é
que Levy é um nome mais favorável ao mercado e a medidas que estimulem o
crescimento e o ajuste da economia. “O anúncio ainda não é oficial, mas o
mercado está reagindo às notícias que estão sendo divulgadas na imprensa. Está
aprovando o nome”, afirmou Ari Santos, gerente de renda variável da corretora
H.Commcor. As ações da Petrobras subiram mais de 11% com a expectativa de que
logo mais a presidente Dilma Rousseff confirme os nomes da equipe econômica. Os
papéis preferenciais (sem direito a voto) tiveram alta de 11,89% e os
ordinários (com direito a voto) subiram 11,17%. Essa é a maior alta dos papéis
sem direito a voto da petrolífera desde 13 de outubro de 2008, quando subiu
12,10%. Também operaram em terreno positivo as ações da Eletrobras. As
preferenciais subiram 5,06% e as ordinárias, 6,09%. Ainda dentro do Ibovespa,
Itaú Unibanco registrou valorização de 6,58% e o Bradesco, de 7,61%. Já as
ações do Banco do Brasil avançaram 8,31%. Na quarta-feira à noite, a
instituição público confirmou acordo com a Cielo para o gerenciamento da área
de cartões. O acordo causará um impacto de R$ 3,2 bilhões no lucro do banco.
(O Globo)