17 outubro 2014

Médico tomava até cerveja no momento que fazia um aborto

Grávidas ouvidas pela polícia no inquérito da Operação Herodes - que deflagrou ontem uma megaoperação contra abortos realizados no Rio -, segundo o delegado Glaudiston Galeano, contaram que eram tratadas de forma fria, desumana e desrespeitosa pelos médicos aborteiros. Uma das gestantes que se submeteu ao aborto, em depoimento à polícia, contou que o médico Bruno Gomes da Silva, conhecido como Dr. Morte, tomou cerveja no momento em que fazia o aborto nela, na clínica em Bonsucesso. Em outros relatos à polícia, mulheres contaram ser comum os médicos de forma muito fria e com linguagem chula mandarem elas deitarem rapidamente nas camas ginecológicas. O mesmo tratamento era dado às pacientes após o aborto quando os médicos e enfermeiros mandavam que elas, ainda sob efeito de sedativos, levantassem rápido para que o procedimento fosse feito em outra paciente.
(MSN)
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