A cúpula da Segurança do Rio de Janeiro desbaratou hoje (15) um
esquema de corrupção orquestrado por policiais militares do Rio de Janeiro, que
levou à prisão preventiva de 22 policiais militares, acusados de cobrar propina
de comerciantes, empresários e ambulantes em Bangu, bairro da zona oeste. Dois
policiais e um civil ainda estão foragidos. Os policiais terão que se
apresentar em sete dias sob pena de deserção da Polícia Militar. A operação é
coordenada pela inteligência da Secretaria de Segurança e pelo Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado
do Rio. Foram encontrados cerca de R$ 300 mil na casa do coordenador de
Operações do 14º Batalhão de Bangu, Edson Alexandre Pinto de Góes, um dos
foragidos, e R$ 33 mil na casa de um sargento, cujo nome não foi divulgado.
Outro detido é o chefe do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar
(PM), coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira, também responsável pelo
Batalhão de Operações Especiais (Bope) e de Choque e de Ações com Cães. Considerado
o chefe da quadrilha, Fontenelle é um dos mais importantes oficiais na
hierarquia da Polícia Militar.
(Último Segundo)