21 julho 2014

Seca do Cantareira pode levar SP a depender de caminhões-pipa e água engarrafada

Torneiras vazias, caminhões-pipa nas ruas, banhos de caneca, estocamento de água, inflação de preços, poços artesianos. Parece distante, mas esse cenário pode vir a fazer parte do cotidiano de muitos paulistanos caso as previsões mais pessimistas acerca do desabastecimento dos sistemas Cantareira e Alto Tietê sejam confirmadas, de acordo com especialistas ouvidos pelo iG. Responsáveis pelo abastecimento de mais de 10 milhões de pessoas somente na região metropolitana de São Paulo, os dois sistemas vêm quebrando seguidos recordes de volume negativo nos últimos meses. Principal reservatório com o recurso disponível para os habitantes da capital, a Cantareira registrou, na quinta-feira (17), apenas 17,8% de volume armazenado - todo ele vindo de seu volume morto, aquele localizado sob o nível das comportas dos reservatórios, cujo bombeamento foi iniciado há menos de três meses com vistas a durar até março. Com registro de mais de 40% de volume disponível até fevereiro, quando passou a abastecer parte da população a fim de amainar a crise da Cantareira, o Alto Tietê não se encontra em situação muito melhor: tem 23,7% disponíveis.
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