Nesta
terça-feira (22), o político e economista José Serra esteve na Livraria da
Travessa do Shopping Leblon, Zona Sul do Rio, para assinar seu recém-lançado
livro “Cinquenta anos esta noite – o golpe, a ditadura e o exílio” e para
participar de um bate-papo. Serra, que atualmente é candidato ao Senado por São
Paulo, estaria liderando a corrida pela vaga paulista nas eleições de outubro,
de acordo com a última pesquisa Datafolha. A programação fazia parte da
divulgação da autobiografia escrita pelo político, que abordaria a percepção de
Serra acerca das origens e desdobramentos do golpe militar de 1964. No livro, o
ex-governador de São Paulo José Serra utilizaria suas próprias recordações para
analisar questões que, cinquenta anos após o golpe, ainda permaneceriam atuais
no Brasil. Questionado quanto às recentes prisões de ativistas no Rio de
Janeiro, acusados pelo Ministério Público de planejar ações violentas em
protestos, Serra disse que apesar de não estar acompanhando muito bem o caso,
não acredita que personagens como Sininho e os demais 22 ativistas presos representem
alguma espécie de vanguarda política. “No estado de direito existem regras a
serem respeitadas. O Brasil evoluiu muito nos últimos cinquenta anos”, pontuou.
(JBonline)