05 fevereiro 2014

'Esquizofrenia não é sinônimo de violência', dizem especialistas

O caso de patricídio choca mais uma vez o País. O filho mata o pai, esfaqueia a mãe e depois tenta o suicídio. O crime repercute rapidamente, o morto é o respeitado cineasta Eduardo Coutinho e o trágico caso policial conta ainda com a informação de que o homicida seria supostamente esquizofrênico. Segundo vizinhos, logo após o crime, Daniel Coutinho, 42 anos, gritou que tinha libertado o pai. A reação imediata da população é relacionar esquizofrenia e violência. “Existe uma crença universal de que a doença mental explicaria a violência”, afirma Wagner F. Gattaz, Presidente do Conselho Diretor Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. No entanto, explica ele, essa sensação não condiz com a realidade. De acordo com estudos científicos, apenas 5% dos esquizofrênicos cometem atos de violência, que vão desde uma briga de tapas ao homicídio. Em torno de 45% dos esquizofrênicos tentam suicídio e destes, 10% se matam.
(IG)
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