Sem alardear, este Blog noticiou na última terça-feira (6), em apenas
uma linha, que o processo seletivo promovido pela prefeitura de Pederneiras
para contratação de professores para EMEFs e EMEIs poderia dar
problema.
Alguns candidatos que participaram do pleito estranharam que as provas
de português e redação que haviam sido aplicadas pela manhã, para quem
concorria a cargo da Educação Fundamental foram idênticas às da parte da tarde,
realizadas para professores da Educação Infantil.
Tudo foi conduzido pela empresa Mil Consultoria, contratada para
elaborar o conjunto do procedimento, que vai desde a matrícula até a
elaboração, aplicação e correção das provas.
Houve muita estranheza, para dizer o mínimo, ao que ocorreu. Como as
provas [duas] poderiam conter idêntico teor para classes distintas? E o que é
pior: candidatos que participaram do certamente na parte da manhã (para
EMEF), tendo checado os resultados após suas realizações estavam, por obvio,
aptos a obter êxito total nas provas para as vagas de EMEI, que se realizaram
na tarde do mesmo dia. Se não teriam ido bem no primeiro processo, foram-nas no
segundo.
Diante do “ruído” criado a prefeitura decidiu, segundo fonte, cancelar
a seleção para a Educação Infantil, validando a da Educação Fundamental. Entretanto, um candidato alerta que pelo edital divulgado são previstas
35 questões de múltipla escolha para a seleção da Educação Fundamental (EMEF),
quando na verdade foram apresentadas apenas 30, o que também poderia ensejar
nulidade daquele processo.
Informações dão conta de que a prefeitura marcou para o próximo dia 18 a
realização de novas provas. Entretanto,
cabe questionar se, diante do fato, a empresa que elaborou e coordenou o
processo seletivo desastroso tem, ou terá credibilidade para conduzi-lo novamente.
Diz-se que um concurso para a Câmara Municipal de Guarantã, na região de
Marília, ocorrido no ano passado sob responsabilidade da Mil Consultoria virou caso
de polícia por suspeita de fraude.
Reginaldo
Monteiro
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