Após reunião na noite de ontem com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, os sindicatos ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) irão decidir nesta terça (22) se entrarão em greve. Segundo a assessoria da empresa, os membros do conselho da FUP rejeitaram por ampla maioria a proposta da companhia em assembleias realizadas nesta segunda.
Os sindicalistas entretanto ressaltam haver a chance de um acordo, já que a conversa com o presidente da empresa teria avançado em pontos como o de segurança dos trabalhadores, como o fim do Sistema de Gerenciamento de Desempenho (GD) dos trabalhadores, que gratificava os gerentes de setores em que havia poucos acidentes (esta gratificação, segundo os trabalhadores, acabava por maquiar os reais casos).
Gabrielli também assegurou melhora no plano de carreiras da empresa, com progressão automática de nível a cada 24 meses. Atualmente, cada trabalhador sobe meio nível a cada 18 meses. Na política salarial, os petroleiros querem ganho real de 10% e a Petrobras ofereceu de 2,5% a 3,5%, a depender do nível salarial. Incluída a inflação, a proposta da empresa seria de 10,71%.
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