03 setembro 2011

Divagando sobre o presente

De que serve o futuro se o presente é a melhor parte? Se formos analisar bem, o futuro não é propriamente dito “o amanhã”!
 
Cada segundo se faz futuro, cada minuto se faz presente! O que se constroi são várias camadas de presente e não um futuro para consolidar.

Pra que esperar um beijo, um carinho, uma ligação ou uma conversa? Estamos de passagem por aqui, nesse mundo presente de futuros presentes.

Perde-se tempo pensando, arquitetando, projetando e duvidando de felicidades. O real é contínuo. O gostar, o tocar, o arder... São conjugações contínuas de presente.

Como podemos interpretar, presente é sinal de surpresa!

Como é bom vivê-lo! Observar que esse instante não retornará. Sem arrependimentos de tentar as evidências da felicidade, das tradições que pulsam no coração alheio.

Se pararmos pra pensar o presente se vai... Aliás, já se foi. O tempo pode ser inimigo do presente, pode voar, passar depressa, deixar se perder.

Mas o importante é focarmos nas condições que podem nos trazer felicidades presentes ou felicidades e presentes! E sem pensarmos no que frustra ou se perde!

Não pensemos longe. Pensemos no agora. Nas nossas emoções, no brilho dos nossos olhos e no que podemos proporcionar. Doar pode ser difícil, mas sejamos presentes! Tornemo-nos um presente na ambigüidade do entendimento.

Mantenhamos o pensamento no agora. No que podemos fazer para mudar o rumo dos corações sem egoísmos. E trocarmos os presentes recebidos pelos presentes momentos!

Que todos possamos continuar nos presenteando!

Reginaldo Monteiro
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