16 julho 2018

USO EXAGERADO: 5 problemas que os celulares podem causar à saúde da pele

O uso excessivo do celular, além de causar distúrbios psicológicos e do sono, também pode ocasionar problemas relacionados aos ossos, articulações e até mesmo à pele. Por exemplo, o hábito de realizar sempre o mesmo movimento com os dedos para digitar, ou até mesmo segurar constantemente o dispositivo com uma das mãos, pode favorecer o aparecimento de uma série de complicações.
Dores articulares nas mãos – De acordo com um estudo conduzido pela Universidade de Gothenburg, na Suécia, e publicado em março deste ano, movimentos altamente repetitivos com o polegar têm sido identificados como um potencial fator de risco para distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao uso de telefones celulares, pois esta repetição excessiva de um único movimento pode ocasionar um efeito inflamatório e, posteriormente, degenerativo nas articulações e tendões das mãos, dedos e pulsos.
Envelhecimento precoce da pele do pescoço – O hábito contínuo de inclinar a cabeça para baixo para visualizar o celular está acelerando o processo de envelhecimento em uma região difícil de tratar: o pescoço. De acordo com um estudo da Universidade de Chung-Ang, na Coreia do Sul, mulheres a partir dos 29 anos já apresentam vincos nessa área, enquanto o natural seria apenas depois dos 40. Uma das razões citadas no estudo foi o uso exagerado do celular.
Acne – Os aparelhos concentram um alto número de bactérias e sujidades que são carregadas até o rosto, principalmente no contato direto com o celular ou se a pessoa tem o costume de passar a mão na face, e isso acaba auxiliando na formação de espinhas.
Manchas e melasma – A luz visível emitida pelo celular também é prejudicial a nossa saúde, pois pode favorecer o surgimento de manchas escuras e desencadear ou piorar certas doenças de pele. Isso acontece porque a luz visível estimula a melanogênese, ou seja, a pigmentação, sendo um fator importante de piora do melasma e de doenças que apresentam fotossensibilidade, como o Lúpus e a rosácea. Além disso, a luz visível também causa inflamações, danos nos tecidos e age diretamente no DNA das células, pois, ao interagir com a melanina, pigmento que dá cor à pele, ela gera uma forma de oxigênio altamente reativa que deteriora inclusive o material genético celular.
Alergia – Além disso, alguns componentes dos celulares, como o cromo e o níquel, estão relacionados com o aumento do número de alergias na pele. Segundo a Associação Britânica de Dermatologistas, a alergia a níquel afeta 30% da população no Reino Unido e figura entre as dermatites de contato mais comuns. E o pior é que o níquel está em quase todo o celular: desde a bateria de lítio (que traz níquel na composição) até o fio de ligação de cada chip (que é revestido com a substância), passando pelo microfone, eletrônica e revestimentos decorativos.
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