A briga por territórios e a disputa constante
entre facções criminosas voltam a amedrontar a população no Rio de Janeiro. Um
novo levantamento feito pelo GLOBO, com base em fontes policiais e em
casos noticiados na imprensa, evidencia em números o pavor dos moradores.
Pelo menos 24 comunidades da cidade têm sido alvo de guerra contínua no meio de
traficantes e milicianos. A violência na Rocinha, localizada na Zona Sul do
Rio, deu início quando, em setembro passado, houve o rompimento da
"gangue" de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, com a quadrilha
do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem. Para paralisar a expansão de
conflitos mais intensos e a falta de segurança, há nove meses os batalhões do
Comando de Operações Especiais da PM atuam, interruptamente, na favela, o que
desencadeia ainda mais a hostilidade. Na Zona Oeste da capital, mais precisamente
na região da Praça Seca, em Jacarepaguá, traficantes e milicianos corroboram
para que comunidades como Bateau Mouche, São José Operário e Chacrinha sejam
palcos de guerras. Desde o fim de 2017, para retomar o poder de favelas
perdidas para inimigos, a quadrilha de Hélio Albino Filho, o Lica, uniu-se com
a maior facção do tráfico que atua no Rio. Milicianos da Gardência Azul entram em conflitos incessantes com a Cidade de Deus, comunidade vizinha. A Linha Amarela, vez ou outra, é fechada em decorrência da violência, traduzida em tiroteios, assustando motoristas, pedestres e moradores da redondeza.
06 junho 2018
Reginaldo Monteiro
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