02 junho 2018

RIO: Ao completar 80 dias, caso Marielle e Anderson ainda tem mais perguntas do que respostas


Quem matou Marielle e Anderson?". A pergunta que numa simples pesquisa no Google traz 354.000 menções está espalhada pelas redes sociais e martela a cabeça de investigadores há exatos 80 dias (neste sábado). A cobrança por respostas aumenta a cada tweet e faz subir a pressão sobre uma polícia que está sob uma intervenção federal com prazo para acabar: dezembro de 2018. A qualquer hora em que se chega no prédio mais velho da Rua General Ivan Raposo, na Barra da Tijuca, se vê o vai e vem de agentes da Polícia Civil que deixaram outros tantos casos de lado para tentar montar o quebra-cabeça mais intrincado que a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro já teve desde sua revitalização, em janeiro de 2010. Até hoje a DH praticamente não falou nada sobre o caso. Não confirmou nomes de suspeitos que vieram à tona; não confirmou linhas de investigação adotadas; não confirmou sequer se os disparos que fuzilaram a vereadora do PSOL e seu motorista vieram de uma submetralhadora HK MP5. A equipe do delegado Giniton Lages optou pelo silêncio absoluto. “Podem fazer a pressão que quiserem, mas não vou resolver de qualquer jeito. Não tenho pressa. Preciso investigar a fundo para reunir provas e prender os assassinos”, desabafa a amigos mais próximos.
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