02 junho 2018

O ELEVANTE FISCAL: Começa a reação contra o insustentável peso dos impostos


Cercada de excessos, radicalismos e interesses políticos inconfessáveis, a greve dos caminhoneiros teve em seu nascedouro razões legítimas. E elas estão fortemente ligadas a uma situação que, para muitos setores, se tornou insustentável: a altíssima carga tributária paga pelos brasileiros e pelo setor produtivo, além da imensa e onerosa confusão do sistema de impostos do País. “Nós vivemos num manicômio tributário. Se não dermos um jeito nisso, vamos quebrar. Partiremos para o caos”, alerta o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), relator de um projeto de reforma tributária que tramita na Câmara. Se há uma boa notícia, em meio a esse pavoroso quadro, é que o setor produtivo começou a se insurgir fortemente contra ele. E a desorganizada e radical greve dos caminhoneiros se tornou parte integrante de um verdadeiro levante tributário, que começa a mover setores da sociedade civil. “A revolução americana começou com o lema “no taxation without representantion”, que significa: não há tributação sem representação. A revolta dos caminhoneiros é o embrião de rebelião tributária. É uma insubordinação que começa quando a população não aceita mais a legitimidade do governo para tributá-la”, afirmou o economista e filósofo Eduardo Giannetti da Fonseca.
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