O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou ontem (20) que abriu procedimento para investigar uma publicação feita pela
desembargadora Marília de Castro Neves (que teria salário de R$ 54 mil), do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na qual a magistrada acusa a
vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) de estar “engajada com bandido” e
envolvida com a organização criminosa Comando Vermelho. Marielle foi
executada na semana passada, com quatro tiros na cabeça, no centro do Rio.
Em post no Facebook dois dias após a morte da
vereadora, Marília de Castro Neves escreveu: “a tal da Marielle não era apenas
uma ‘lutadora’; ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando
Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores”. A
Associação Brasileira de Juristas para Democracia também acionou o CNJ para que
investigasse a desembargadora por publicações em que ironizou uma professora
com síndrome de Down. “O que será que essa professora ensina a quem????
Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?”, postou Marília no
Facebook. O CNJ informou ter aberto um pedido de providências para que a
desembargadora se explique a respeito deste caso. Em outra manifestação em rede
social, divulgada agora à noite, a desembargadora Marília Castro Neves propôs
um “paredão profilático” para o deputado Jean Willys, “embora não valha a bala
que o mate e o pano que limpe a lambança”, diz ela. Como frequentadora contumaz
do Facebook e como administradora de um grupo de WhatsApp, é possível que nas
próximas horas apareçam mais barbaridades de Marilia Castro Neves. Dificilmente
a “magistrada” escapará de uma punição severa do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ)
21 março 2018
Reginaldo Monteiro
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