Em comunicado, o São Paulo divulgou, na tarde desta
segunda-feira, a demissão de Rogério Ceni. Um dos maiores ídolos da história
tricolor, o ex-goleiro não conseguiu brilhar na nova função de treinador e
acabou sendo demitido após seis meses de trabalho, com o time na zona do
rebaixamento e há seis rodadas sem vitória no Campeonato Brasileiro. “O
respeito e o reconhecimento pela grandeza de Rogerio Ceni, como figura
histórica desta instituição, serão eternamente celebrados”, disse o presidente
do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, eleito em abril com um plano de
governo que previa "longo prazo" para Ceni no clube. No
comunicado, o São Paulo não fala em "comum acordo". O texto apenas
informa sobre Rogério Ceni "deixar o comando técnico de sua equipe
principal". A nota ressalta que, "em sua passagem como treinador,
Ceni demonstrou a dedicação e o empenho que o caracterizaram como atleta.
Desejamos boa sorte a este que sempre será um dos maiores ídolos de nossa
história". A demissão de Ceni se dá três dias após a saída de seu
auxiliar, o inglês Michael Beale, que alegou problemas de adaptação ao Brasil
para justificar seu pedido de demissão. É sabido, porém, que tanto Beale como
Ceni estavam profundamente decepcionados com as mudanças no elenco, com
constantes saídas e chegadas de jogadores.
(globo.com)
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