Os
acordos de delação premiada reduziram as penas de prisão dos 32 colaboradores
condenados na Operação Lava Jato em 599 anos. Segundo levantamento feito pelo
"O Globo", as penas somadas caíram de 710 anos para 111 anos após
assinatura dos 140 acordos em Curitiba, Rio de Janeiro e Brasília, que
originaram ao menos 88 denúncias nos Estados e no Supremo Tribunal Federal
(STF). Após revelados detalhes sobre o maior esquema de corrupção do país, os
procuradores puderam chegar ao chamado "topo da pirâmide" e oferecer
denúncia contra os mais altos cargos do governo, como o presidente Michel Temer
e o ex-presidente Lula, além de recuperar valores bilionários. Os depoimentos
também levaram diversas personalidades à prisão: dez grandes empresários; 12
executivos da cúpula das grandes empreiteiras; os ex-ministros José Dirceu
e Antonio Palocci; o ex-governador Sérgio Cabral; os ex-senadores Delcídio
Amaral e Gim Argello; e quatro ex-deputados federais — Eduardo Cunha, André
Vargas, João Argollo e Pedro Corrêa.
09 julho 2017
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