Alvo das delações da JBS, que o apontam como
beneficiário de um pagamento de R$ 300 mil em dinheiro, o publicitário Elsinho Mouco,
que cuida da imagem de Michel Temer, revelou, ao jornalista Pedro Venceslau, uma
face inédita do golpe de 2016. Segundo ele, o empresário Joesley Batista o
procurou para financiar a derrubada da presidente Dilma Rousseff; "Para
minha surpresa, ele chamou Dilma de ingrata, grossa e incompetente. E disse:
temos que tirá-la". Ou seja: um dos assessores mais próximos de Temer
aceitou o dinheiro para um trabalho de ataque a Dilma na internet. Ele
confidenciou ainda que muita gente financiou o golpe. "Uns contrataram
carro de som, pagaram por bandeiras, assessoria de imprensa", revela. Ele
admitiu ter sido pago em dinheiro e mudou sua versão anterior, que falava em
serviços de marketing, com nota, para a JBS.
(Brasil247)