03 junho 2017

Após denúncia e suspensão do mandato, Aécio segue com salário de R$ 33 mil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra o senador afastado Aécio Neves ao Supremo Tribunal Federal (STF) após as bombásticas delações do grupo J&F. Embora a vida política do mineiro possa estar ameaçada, a financeira, por hora, não corre riscos: o Senado ainda não decidiu se corta o salário dele: R$33 mil. Essa é a primeira denúncia oferecida contra Aécio. O senador, porém, responde a outros sete inquéritos no STF: cinco por desdobramentos das delações da Odebrecht, um por um esquema de corrupção em Furnas e o último por intervenções indevidas na CPI dos Correios em 2005. O destino de Aécio agora está nas mãos do relator do caso, Marco Aurélio Mello. É ele quem decide quando levará o pedido para análise na Primeira Turma do Supremo, oportunidade em que o senador pode se tornar réu e passar a responder a uma ação penal. A irmã de Aécio, Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco e o advogado Mendherson Souza Lima também foram denunciados por corrupção passiva.  Na mesma peça, Janot pede que o STF multe os irmãos Neves em R$ 6 milhões por danos morais e materiais. A defesa do senador reagiu à notícia com desgosto, afirmando lamentar que "diligências importantes" não tenham sido realizadas.
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