08 maio 2017

ALZHAIMER: O que fazer quando idosos não voltam para casa

O desaparecimento de idosos é mais comum dos que se imagina. A 4ª Delegacia de Investigação de Pessoas Desaparecidas registra uma média de aproximadamente 80 desaparecimentos mensais de pessoas com idade acima de 65 anos. O principal motivo é a desorientação decorrente de doenças como o Alzheimer – doença neuro-degenerativa que acomete as capacidades cognitiva do paciente – ou lapsos de memórias característicos da idade avançada. Assim, se os familiares notarem que a pessoa vem apresentando esquecimentos frequentes ou dificuldade de memória, como esquecimento de nomes, lugares ou situações é preciso evitar de deixá-la sair desacompanhada, aconselha a delegada Ana Lúcia Lopes Miranda, da 4 ª delegacia. Muitas vezes a pessoa não admite que está perdendo a capacidade cognitiva e se incomoda com os cuidados dos familiares. 
Veja a seguir alguns conselhos de Ana Lúcia Lopes Miranda, da 4ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas:
Fique atenta ao comportamento da pessoa idosa. Evite deixá-la sair sozinha se ela apresentar sintomas de esquecimento e perda de memória. Insista para que ela leve consigo sempre um documento e que conste da carteira um papel com o nome completo da pessoa e o número de telefone para contato. Por problemas de segurança, não é aconselhável constar o endereço. Lembre-se que a pessoa pode perder ou ter a carteira furtada. Nesse caso, pense em mandar fazer uma pulseira com o nome da pessoa e telefone para contato. Cuidado quando for utilizar o transporte público, principalmente o metrô, em razão das portas automáticas, que podem fechar antes de o idoso entrar na composição. Redobre a atenção em ruas ou locais de grande aglomeração de pessoas.
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