30 abril 2017

OAB: Ação da PM em greve representa 'grave atentado' à Constituição

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acusou a Polícia Militar de impedir a realização da manifestação da greve geral no Rio de Janeiro contra as reformas trabalhista e da Previdência do governo Temer. De acordo com a OAB, a ação da PM usou bombas e cassetetes contra multidão pacífica, além de perseguir manifestantes por vários bairros após a dispersão do protesto contra as reformas de Temer. "Nada justifica a investida, com bombas e cassetetes, contra uma multidão que protestava de modo pacífico. Se houve excessos por parte de alguns ativistas, a Polícia deveria tratar de contê-los na forma da lei", condenou a OAB/RJ. "Mas o ataque com métodos de tocaia e a posterior perseguição por vários bairros a pessoas que tão-só exerciam seu direito à manifestação representa grave atentado à Constituição e ao Estado democrático de Direito", diz a nota. Um vídeo (veja abaixo) mostra o exato momento em que manifestantes cantavam pacificamente o Hino Nacional quando uma bomba chega a atingir diretamente o cinegrafista que registrava o ato no palanque montado na Cinelândia, no Rio de Janeiro. A instituição também fez um alerta para o perigo do retorno do autoritarismo da ditadura militar como uma ameaça à democracia no país.
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