A manhã dessa terça-feira (4) foi
marcada por intensas negociações entre prefeitura e Sindicato dos Servidores
Públicos Municipais de Bauru e Região (Sinserm), com objetivo de colocar fim à
greve, que completa nove dias nesta quarta (5), com adesão de 490 funcionários,
segundo dados do Executivo. Já o Sinserm fala em 600 trabalhadores parados.
Como não houve acordo, o prefeito Clodoaldo Gazzetta (PSD) bateu o martelo e
disse que a última proposta apresentada ontem é a que estará no projeto de lei
que será enviado à Câmara. O município ofertou duas contrapropostas em menos de
duas horas, sendo a primeira repudiada de imediato pelo sindicato antes mesmo
de comunicá-la aos trabalhadores, e a segunda rejeitada pela maioria em
votação. Secretário da Administração, David Françoso disse, mais uma vez, que a
prefeitura já chegou ao limite. Conforme o JC noticiou, a categoria havia
apresentado ao prefeito Gazzetta, na última segunda-feira (3), novos números
para análise, como parcela fixa de R$ 100,00, incorporada ao salário base de
todos os servidores (a prefeitura oferece R$ 20,00). Solicitou ainda o
vale-compra de R$ 410,00 imediato, pagos de forma retroativa a partir de 1 de
março (na ocasião, o município havia oferecido R$ 392,00 agora e R$ 410,00 a
partir de janeiro de 2018). Foram mantidos, contudo, os 2% de reposição
salarial e o abono-refeição de R$ 350,00.
(JCnet)