A Procuradoria Geral da República (PGR) investiga dois saques feitos
pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que somaram R$ 300 mil. Um
dos saques foi feito em dezembro de 2012 e o outro em dezembro de 2014. Em uma
das transações, o peemedebista sacou R$ 200 mil, de uma vez só, em uma agência
do Banco do Brasil em Maceió. Na outra, ele pegou na boca do caixa R$ 100 mil
em outra agência do BB, em Brasília. Os dois saques foram relatados ao Banco
Central pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). As
informações fazem parte de um dos nove inquéritos da Operação Lava Jato que
Renan é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta investigação, a PGR apura
se o senador do PMDB e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) receberam
propina por meio de doações eleitorais para influenciar na contratação da
empresa Serveng Civilsan pela Petrobras. Em nota enviada pela assessoria, Renan
Calheiros disse que suas contas são auditadas desde 2007 e nenhuma
irregularidade foi encontrada até o momento. Ele também criticou vazamentos
que, segundo ele, tentam "dar ar de denúncia" a saques legais feitos
em contas pessoais (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem.
(globo.com)