Há seis anos, a Justiça Federal
determinou a demolição de barracas na orla de Salvador (BA),
alegando ocupação indevida de área federal e danos ambientais. De lá para
cá, uma licitação foi aberta para a ocupação de quiosques construídos na área do
calçadão à beira-mar. São a estas estruturas que os banhistas devem recorrer,
em busca de serviços de alimentação. Na faixa de área, só é possível
encontrar vendedores ambulantes. Ele improvisam para vender seus produtos, que
vão de chapéus a comida e bebidas. O problema é que, das 120 barracas licitadas
pela prefeitura da capital baiana, apenas 34 estão prontos e devem ser ocupadas
até o fim deste mês. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o
cronograma para instalação dos outros 86 quiosques, no entanto, ainda não está
definido. "Há lugares em que não há espaço físico para instalação dos
quiosques e vamos ter que adaptar para estruturas menores", disse Érico
Mendonça, que era secretário de Turismo de Salvador até o fim do ano passado. Mas
os comerciantes que já estão com seus negócios funcionando não estão
satisfeitos. Segundo eles, as exigências contratuais são muitas e caras, e os
ambulantes oferecem uma concorrência "desleal".
