30 abril 2016

QUEBRA-CABEÇA: 4 perguntas para entender a máfia da merenda em SP

Pouco mais de dez meses depois que o Ministério Público deu início a uma operação que iria desmantelar o esquema de desvio de verbas nas merendas das escolas em São Paulo, as investigações ainda não avançaram na Assembleia Legislativa do Estado. Para tentar entender o quebra-cabeça, eis as questões:
Qual é o esquema?
Para garantir a vitória da Coaf nas licitação, pessoas ligadas à cooperativa criaram outras duas empresas que se cadastravam nos processos. “Os orçamentos já chegavam superfaturados”, explica Alexandre de Moraes, secretário de Segurança Pública de SP, em nota publicada no site da pasta.  
Como funcionava?
Os lobistas seriam Marcel Ferreira Júlio, filho do ex-deputado Leonel Júnior (PSDB), e o vendedor da Coaf César Bertholino. Ambos prometiam um lucro de 5% a 25% no valor total dos contratos. Outras informações foram obtidas por meio de interceptações telefônicas.
Quem se beneficiava?
O deputado Duarte Nogueira publicou, em sua conta oficial no Facebook, que deixaria secretaria em SP por outros motivos fora da investigação e que seu nome já havia sido arquivado das investigações. Tentamos contato com o ex-chefe de gabinete, mas ele não foi encontrado para se pronunciar.
Quem já foi preso?
Completam a relação Joaquim Geraldo Pereira da Silva (empresário de Campinas), Carlos Eduardo da Silva (ex-diretor da Coaf) e Luis Carlos da Silva Santos (ex-vendedor da cooperativa).
(exame.com)
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