04 fevereiro 2016

PEDERNEIRAS: Jauense abusa na desorganização e revolta ainda mais os estudantes

A reunião da semana passada entre autoridades municipais e estudantes com a representação da Auto Viação Jauense, realizada na Câmara Municipal de Pederneiras, parece não ter evoluído para melhorar o tratamento que a empresa dispensa aos que utilizam o transporte intermunicipal. Ao menos é o que dizem os que entraram em contato com o blog Pederneiras de Fato na madrugada desta quinta-feira. 

A empresa, que detém a exploração do transporte de passageiros e de estudantes pederneirenses, parece imaginar que pode ditar a forma como o serviço deve ser executado e há quem diga, à revelia e até com a complacência de autoridades locais. O município subvenciona 50% e os alunos bancam os outros 50% para pagamento do serviço à Jauense. "A gente paga antecipado e eles nem nota fiscal querem emitir, porque alegam que já fornecem para a prefeitura em 100% do valor, incluindo o que pagamos", alega um estudante.

Os estudantes relataram que na noite desta quarta-feira (3), conseguiram embarcar em Bauru, de volta a Pederneiras, com meia hora de atraso porque o ônibus não tinha lugares disponíveis para todos eles. “Tivemos que esperar um quarto ônibus para só então retornarmos”, reclamaram.

Segundo os estudantes, eles conseguiram chegar por volta da meia noite. Os passageiros que residem na região do Núcleo Habitacional Bruno Cury e nas imediações do Núcleo Habitacional Antonio De Conti tiveram que esperar num ponto até que todas as demais unidades de transporte chegassem de Bauru, para poderem prosseguir. “Se alguém retorna à cidade no ônibus das 22 horas, tem que esperar até que o último chegue para só então poder ir pra casa. Um absurdo”, desabafaram.

“Subimos pra região do Bruno Cury depois da meia-noite e o ônibus deixou a gente no ponto em frente o Supermercado Berbel. Mas há quem more no caminho que o transporte percorre até a garagem e ele não leva. Tem estudantes que precisam seguir 5 ou 6 quarteirões a pé, madrugada adentro”, disseram.

Abaixo-assinado
Pelo menos um desses estudantes defende que, como o transporte é serviço que atende especificamente a eles, embora com a subvenção de parte do pagamento feito pela prefeitura, caso permaneça a desorganização e o desrespeito por parte da empresa, um abaixo-assinado deverá ser elaborado, propondo aos estudantes que parem de pagar à Jauense e pedindo o rompimento do contrato entre a prefeitura e a empresa, além da contratação imediata da segunda classificada na licitação, mas com regras que o município não estabeleceu no edital, como por exemplo, trajetos dos ônibus e pontos de embarque e desembarque.
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