O
prefeito de Pederneiras, Daniel Pereira de Camargo (PSB), assinou na manhã
desta quarta-feira (13), o decreto que caracteriza situação de calamidade
pública nas áreas do município afetadas pelas fortes chuvas de ontem (12). Segundo
dados do CATI de Pederneiras, das 19h às 23h59 de ontem choveu o equivalente a
178mm. Segundo dados do IPMET-BAURU, esta quantidade é a média esperada para
todo o mês de janeiro. Ou seja, em 4 horas choveu o que era para chover em 30
dias. Ainda segundo o CATI, de sábado até ontem foram 300 mm de chuva
acumulada.
Quatro represas
localizadas no bairro rural de Itatinguy e na região da Floresta Estadual foram
rompidas pela força da água. Em questão de minutos, milhões de metros cúbicos
de água ganharam força, viraram lama e invadiram dezenas de residências
localizadas às margens do Córregos Ribeirão Pederneiras e Monjolo, que não
resistiram e transbordaram. A área mais afetada está situada na região central
da cidade, já que os córregos margeiam e cortam ruas importantes como Nove de
Julho, Avenida Paulista, Avenida Tiradentes, Rua Riachuelo entre outras. Na
área rural, seis foram danificadas total ou parcialmente.
Até o início
desta tarde, cerca de 150 famílias estariam desalojadas, de suas casas, mas
abrigadas em casas de amigos ou familiares. Até o final do dia, a Defesa Civil
Municipal de Pederneiras irá emitir relatório oficial com o número de famílias
desabrigadas, bem como número de imóveis danificados e interditados. Dados
preliminares da Defesa Civil indicam que não há pessoas machucados, nem vítimas
fatais.
Doações
A sede
local do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, Policia Militar, a Igreja
Batista, a Paróquia São Sebastião, a APAE, os CRAS da Cidade Nova e Antonio de
Conti e o Paço Municipal já estão recebendo doações solidárias que não param de
chegar.
Prédios
públicos
Além de
dezenas de imóveis e prédios comerciais danificados, quatro prédios públicos
sofreram com as chuvas. O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), foi
completamente inundado e destruído pelas chuvas. Da mesma maneira, a CMEI Maria
Angela Pisani Pereira, a Secretaria de Assistência Social e o SEMA - que produz
mais de dez mil refeições diárias para as escolas e creches municipais -,
também foram atingidos e perderam tudo. O prejuízo ainda não pode ser
calculado.
(Asscom/Prefeitura)