Moradores de Extrema (MG) incendiaram uma loja de roupas na noite desta
terça-feira (3) depois que o corpo da estudante Larissa Gonçalves de Souza, de 21
anos, que estava desaparecida desde o dia 23 de outubro, foi encontrado durante a tarde.
Suspeito de envolvimento no crime, o dono da loja de roupas foi detido e
interrogado pela polícia. Após a prisão, centenas de pessoas saíram às ruas da
cidade e cercaram a loja. Logo depois, atearam fogo no local, que ficou
destruído. O corpo da jovem foi encontrado por volta de 15h, já em avançado
estado de decomposição, segundo informações da funerária. O corpo da jovem
teria sido encontrado na Serra do Lopo, que é conhecida por ser um ponto
turístico em Extrema. Larissa foi encontrada dentro
de um buraco e foi reconhecida pelos acessórios que utilizava. Até a última
atualização desta reportagem, a Polícia Civil ainda não havia divulgado mais
informações sobre o caso. Conforme a assessoria de comunicação da corporação,
mais detalhes serão divulgados somente nesta quarta-feira (4). A morte da
universitária também causou revolta nas redes sociais, onde amigos de Larissa e
da família deixaram depoimentos, alguns usando os marcadores #lutopelalarissa,
#lutolarissa e #patrulheirosdobem. "Sinto muito pelos familiares...
notícia muito triste!!! Que Deus ajude a amenizar tanta dor", escreveu uma
internauta. "Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, a gente nunca está
preparado para perder alguém. (...). Aos familiares, meus sentimentos. Sei o
quanto Larissa era amada e querida. Sei que estão sofrendo muito. (...) A luta
da espera acabou aqui, mas agora a luta vai continuar. Continuamos com
vocês", declarou uma amiga da família. Os indícios de uma morte
possivelmente violenta provocaram comoção entre os moradores. "Indignada!
Que Deus tenha misericórdia e conforte o coração dos familiares e que não venha
ficar barato. Eu creio na justiça divina e da terra", escreveu uma mulher.
"Que maldade! Só Deus para ter piedade desses monstros", manifestou
outra.
(G1)