Ruas
vazias, carros preguiçosos, quase tudo fechado. Faz frio. Nesta manhã de domingo, caminho
pelas esquinas. Meu destino? A padaria mais próxima. Nada mais
cotidiano do que comprar pão fresco. Chego lá e, apesar de já quase 9 horas da
manhã, ainda havia fila para comprar pão. A leve dor de cabeça que me acompanha
não impede que eu perca este tipo de tranquilidade típica do início de dia, de
domingo.
Compro
três pães. Dirijo-me ao caixa e pergunto o preço. Preço? Pergunto à vendedora e
ela dá o preço errado. Em seguida, corrige. Eu pago o exato valor e agradeço.
Olho para o lado e leio as manchetes de um dos jornais da cidade. Há uma delas
que chama atenção, embora repetitiva. Cidade
de outros, domingo de todos. Pão de nem todos. Nem tudo é muito, nem tudo é
pouco. E apesar das loucuras entre a segunda-feira e o sábado, sempre haverá um
domingo para acalmar o corpo e o espírito.