24 abril 2015

GENOCÍDIO NA ARMÊNIA: Massacre que deixou mais de 1,5 milhão de mortos faz 100 anos

O genocídio armênio, ao qual o papa Francisco se referiu publicamente de forma histórica recentemente, é reconhecido por cerca de vinte países, incluindo Argentina, Uruguai, França, Suíça, Rússia e o Parlamento Europeu. No último dia 12, Francisco utilizou o termo "genocídio" para descrever os massacres de armênios iniciado há um século, provocando a reação imediata da Turquia, que afirmou que a opinião do pontífice é "infundada". João Paulo II já havia utilizado o termo na declaração conjunta e o próprio Francisco fez o mesmo antes de ser nomeado papa em 2013, mas esta foi a primeira vez que um chefe da Igreja Católica usa a palavra em público. O Uruguai, por sua vez, foi o primeiro país do mundo a reconhecer o genocídio armênio, em 1965. Seguiram o exemplo, entre outros, os parlamentos da Rússia (1994), Holanda (1994), Grécia (1996), França (2001), Itália (2001), Suíça (2003), Canadá (2004), Argentina (2005), Suécia (2010) e Bolívia (2014). A Áustria deu um primeiro passo simbólico em termos de reconhecimento quando o Parlamento da Áustria fez na quarta-feira (23) um minuto de silêncio em memória do genocídio armênio, pela primeira vez em um país que em outros tempos foi aliado do Império Otomano, e onde esse termo jamais havia sido usado oficialmente. Vários países sancionam, inclusive, a negação do fato, como Suíça e Eslováquia.
(Band)
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