Em
discurso na sessão da câmara municipal, na última segunda-feira (29), o
vereador Mauro Soldado (PSDB), ao cobrar da administração o planejamento e a
execução de medidas que previnam o transbordamento do córrego do monjolo e
alagamentos em algumas regiões da cidade quando em períodos de chuvas, enumerou
obras para as quais dinheiro oriundos de convênios veio, mas elas não tem sido
úteis ou não conseguem ser concluídas.
Mauro
mencionou a estrutura da prainha (abandonada), a Upa (que ainda não atendeu
nenhum paciente), o aterro sanitário e creche (com as obras paralisadas) e o
serviço de galeria pluvial na Avenida Brasil, (inacabado). E mencionou que poderá
não restar alternativa ao legislativo municipal, senão a instalação de uma
comissão especial de inquérito (CEI), para apurar os problemas apontados, já que recursos vieram dos governos federal e estadual.
O
vereador aproveitou para mencionar o raciocínio da administração diante de
problemas que surgem, de que é necessário buscar recursos em outras esferas de
governo para poder resolve-los, quando é de sua responsabilidade fazer o que o
orçamento e os quadros do município permitem. “Dinheiro tem vindo e bastante,
para obras que não tem sido úteis”, falou.
“Ou a gente faz valer o mandato do povo que
aqui representamos, ou vamos continuar brincando de ser vereadores”,
afirmou Mauro, pontuando a responsabilidade da câmara municipal em fiscalizar o
executivo.