30 setembro 2014

CONJUNTURA: Momento de definição eleitoral

Nada está definido. Há tendências que parecem estar se solidificando. Nem tudo está perdido, nem tudo está ganho. Faltam cinco dias apenas, para a decisão sobre quem vencerá as eleições ou passará ao segundo turno. A cada dia, fica mais árdua uma mudança radical de tendência. O que sobra de tempo é essencialmente para intensificar a “porradaria”. Quer dizer, a desconstrução dos adversários, removendo-os do caminho.

Para as eleições presidenciais, pesquisas mais recentes mostram que Dilma avança, deixando para traz seus principais adversários, Marina e Aécio, que num empate técnico lutam entre si pelo segundo lugar. Agora vale o que a militância será capaz de conquistar nas ruas: votos.

Em São Paulo, Geraldo Alckmin teria consolidada vitória já no primeiro turno para governador. Tanto que prefeitos que pertencem a partidos com candidatos a governador, voam em direção ao tucano, porque sabem que o governo é importante para viabilizar projetos em seus municípios.

Já para o senado, José Serra, também do PSDB, tem liderado as pesquisas até aqui, acompanhado pelo petista Eduardo Suplicy. O ex-governador de São Paulo teria cerca de 34% das intenções de voto e Suplicy 25%. Uma eleição que ainda pode, nesses últimos dias, gerar surpresa.

Para a câmara dos deputados, nomes se destacam. Despontariam como campeões de votos, segundo o Ibope: Tiririca (PR), Russomano (PRB), Maluf (PP) Baleia Rossi (PMDB) e Feliciano (PSC).

Quanto à Assembleia Legislativa do Estado, outros tantos nomes pontuam como prováveis eleitos. Aqui, cabe um parêntese para uma avaliação “prata da casa”. Ivana (PV) e Joãozinho (PSDB) protagonizam embate com clima de guerra fria, que tem tudo a ver com a disputa municipal de 2016.  Uma espécie de batalha estadual como universo local.

Caso vencesse qualquer deles ou ambos, imagina-se o fortalecimento do município no cenário estadual. Mas se não acontecer, os ventos apontam para uma acirrada disputa que se inicia logo em seguida a estas eleições. Charles Chaplin conceituou que “A vida é um fato local”. Então, se é assim, imprimiu, continua valendo. Na política, raramente fugimos dessa realidade.

Os próximos dias serão decisivos para confirmar as tendências. Quem embalar poderá levar. Estamos num momento em que as flores podem se transformar em frutos, ou não.
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