Nada está
definido. Há tendências que parecem estar se solidificando. Nem tudo está
perdido, nem tudo está ganho. Faltam cinco dias apenas, para a decisão sobre quem vencerá
as eleições ou passará ao segundo turno. A cada dia, fica mais árdua uma
mudança radical de tendência. O que sobra de tempo é
essencialmente para intensificar a “porradaria”. Quer dizer, a desconstrução
dos adversários, removendo-os do caminho.
Para as
eleições presidenciais, pesquisas mais recentes mostram que Dilma avança, deixando para traz seus
principais adversários, Marina e Aécio, que num empate técnico lutam entre si pelo
segundo lugar. Agora vale o que a militância será capaz de conquistar nas ruas:
votos.
Em São Paulo, Geraldo Alckmin teria
consolidada vitória já no primeiro turno para governador. Tanto que prefeitos
que pertencem a partidos com candidatos a governador, voam em direção ao tucano,
porque sabem que o governo é importante para viabilizar projetos em seus
municípios.
Já para o senado, José Serra, também do PSDB,
tem liderado as pesquisas até aqui, acompanhado pelo petista Eduardo Suplicy. O
ex-governador de São Paulo teria cerca de 34% das intenções de voto e Suplicy
25%. Uma eleição que ainda pode, nesses últimos dias, gerar surpresa.
Para a
câmara dos deputados, nomes se destacam. Despontariam como
campeões de votos, segundo o Ibope: Tiririca (PR), Russomano (PRB), Maluf (PP) Baleia
Rossi (PMDB) e Feliciano (PSC).
Quanto à Assembleia Legislativa do Estado, outros tantos nomes pontuam como prováveis
eleitos. Aqui, cabe um parêntese para uma avaliação “prata da casa”. Ivana (PV)
e Joãozinho (PSDB) protagonizam embate com clima de guerra fria, que tem tudo a
ver com a disputa municipal de 2016. Uma
espécie de batalha estadual como universo local.
Caso
vencesse qualquer deles ou ambos, imagina-se o fortalecimento do município no
cenário estadual. Mas se não acontecer, os ventos apontam para uma acirrada
disputa que se inicia logo em seguida a estas eleições. Charles Chaplin
conceituou que “A vida é um fato local”. Então, se é assim, imprimiu, continua
valendo. Na política, raramente fugimos dessa realidade.
Os próximos
dias serão decisivos para confirmar as tendências. Quem embalar poderá levar.
Estamos num momento em que as flores podem se transformar em frutos, ou não.