22 julho 2014

RELAÇÃO CÉREBRO/MENTE: A revolução da consciência

Aumenta a cada dia o número de cientistas estudiosos do enlace entre o cérebro e a mente dispostos a considerar que a relação da consciência com o cérebro é análoga à relação do sinal de TV com o televisor. Nesse caso, quando o televisor é destruído – morto –, o sinal ainda continua. Mas, então, quem é o gerador do sinal, e onde ele está? A consciência é um dos grandes mistérios da ciência – talvez o maior deles. Todos nós sabemos que a temos quando pensamos, sonhamos, apreciamos sabores e aromas, ouvimos uma grande sinfonia ou nos apaixonamos, e ela é certamente a parte mais íntima, sábia e pessoal de nós mesmos. No entanto, ninguém pode realmente afirmar que a entendeu e explicou totalmente. Não há dúvida de que ela está de algum modo ligada ao cérebro, mas a natureza dessa associação está longe de ser clara. Em particular, como esse pouco mais de 1,3 quilo de matéria dentro de nosso crânio permite-nos ter experiências? O professor David Chalmers, da Universidade Nacional Australiana, apelidou essa questão de o “problema difícil” da consciência, mas muitos cientistas, sobretudo aqueles (ainda na maioria) filosoficamente inclinados a acreditar que todos os fenômenos podem ser reduzidos a interações materiais, negam que haja qualquer problema. Para eles, parece evidente que os processos físicos dentro da matéria do cérebro produzem consciência de certa forma como um gerador produz eletricidade ou seja, a consciência é um “epifenômeno” de atividade cerebral. E eles veem como igualmente óbvio que não pode haver coisas como vida após a morte ou experiências fora do corpo, uma vez que tanto a consciência como a experiência estão confinadas ao cérebro e devem morrer quando o cérebro morre.
(noticiascabana)
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