Aeroporto com problemas
O aeroporto regional de
Arealva/Bauru “Moussa Tobias” é dotado de boa estrutura física. Mas tem
problemas e faz tempinho. A comunicação via celular é extremamente complicada.
Se alguém quiser se comunicar com quem estiver por lá ou vice-versa, pode dar
com os “burros n´água”. Se a operadora for a Tim então, nem pensar. Além do que,
não há um policial militar sequer no local (e aeronaves decolam e pousam
inclusive à noite, após 21 horas). Placas indicativas do aeroporto somente a
partir de Bauru, além do que o trajeto, em obras, neste momento, embora
sinalizado, é precário.
Inocente
O vereador Adriano do Postinho
resolveu desistir da lei de sua autoria, que autorizava o executivo a minimizar
tributo municipal a particulares que instalassem estacionamentos em Pederneiras.
Em segundo ano de mandato, o edil ainda está inteiramente por fora das coisas
que dizem respeito ao legislativo. No documento encaminhado ao prefeito, ele
pede “cancelamento” de suas proposituras autorizativas, quando deveria saber
que uma vez sancionado, o projeto vira lei. E lei não pode ser cancelada, mas
apenas revogada (ele próprio deveria apresentar a revogação). No mesmo
documento, Adriano refere-se à Comissão de Constituição e Justiça da casa como
“Comissão de Ética”. A exemplo de sua colega Durva, precisa saber que manual de
vereador pode ser baixado de graça pela internet. Mas não basta apenas baixar.
É necessário ler e aprender.
Projetos do executivo não são lidos
Mais uma vez e novamente, a
inobservância do regimento interno da câmara. Durante o expediente, a leitura das
proposições do executivo não podem se limitar apenas à mensagem. Além dela, que
é uma espécie de justificativa, o projeto, aquilo que os vereadores votam
posteriormente, tem que ser lido (art. 148, § 1º do RI). Erram fragorosamente o
presidente Ricardo e primeiro secretário Adriano. Se não tiverem mais atenção, o
legislativo pode virar Escolhinha do Professor Raimundo.
Rejeitaram por que mesmo?
Estapafúrdio o parecer da lavra
da vereadora Durva e as falas durante a discussão do projeto de resolução do
vereador Mauro Soldado, sobre o site da câmara municipal. A justificativa do
projeto é clara: site existe e a pretensão era torná-lo mais eficiente. Dizer
que tem é fácil. Falar que ainda vai melhorar, qualquer um pode. Mostrar como é
que se melhora é que são elas. Apenas
para registrar o atraso que significa o site atual, nem os nomes dos novos
vereadores desta legislatura constam ainda no link das proposituras. Assim, a
bancada atrelada ao principado vai afundando cada vez mais na opinião pública.
Quem não pode com o pote, não pega na rodilha, é o dito popular.
Erros grosseiros vindos à tona
O prefeito Camargo encaminhou
projetos à câmara (que não foram lidos na sessão), propondo modificações nas
leis municipais que tratam de empregos e estrutura administrativa. Os
argumentos do prefeito Camargo são de que os reparos servirão para regularizar
legislação anterior e ocorrências de “perdoáveis erros de digitação”. Será que apenas
erro de digitação iria levar o Procurador Geral de Justiça do Estado a propor
ação direta de inconstitucionalidade, como foi o caso? Prova de que também a comissão
de constituição e justiça da câmara deixa muito a desejar, uma vez que tudo o
que vai do executivo, em sua ótica, não contém falhas ou erros, a ponto de não
merecerem reparos. Erros existem e a prova está ai. O prefeito tendo que consertar
as barbeiragens que ele próprio cometeu.
Onde entra a Febraban
Normas municipais são para serem
cumpridas por todos: pessoas físicas e jurídicas. É algo estapafúrdio o que
disse o nobre vereador Adriano em plenário. Se a legislação municipal é
direcionada às agencias bancárias locais, elas que se entendam com suas
instâncias superiores para obedecer. A Febraban nada tem a ver com isso.
Afinal, ela é apenas uma associação que congrega as instituições financeiras
bancárias e nada mais. É só não confundir alhos com bugalhos.
Matar um leão por dia é fácil. Difícil é
desviar das antas.