16 julho 2014

PEDERNEIRAS: Curtas & boas da semana

  • Parada dura. As candidaturas à presidência turbinaram as campanhas. Os três principais concorrentes, alem da via-sacra de viagens pelo país afora, jogam muito fortemente nas redes sociais. Sinal de que dão importância a elas, porque frequentadas por milhões de pessoas diuturnamente. Dilma, Aécio e Campos não param. 
  • Surpreendeu. A vereadora Durva, que atua mais como servidora da prefeitura que como parlamentar, resolveu propor uma pérola na última sessão da câmara: criar no município o “Dia do Prefeito”. Não dá para entender o espírito da coisa. Soa como se homem público tivesse que ser massageado em função do dever de ofício. Melhor dar uma olhadinha num manual do vereador. Há muitos deles por ai. Explicam sem qualquer mistério e de forma simples, para que serve um edil. 
  • Política pra que te quero. A convivência familiar, entre amigos e colegas de trabalho, a busca por recursos públicos que possam melhorar a vida das pessoas, o preço do que adquirimos no dia a dia, tributos, etc... tudo é ou depende de política. Não entendi a do vereador William em apelar para que não usem a Santa Casa com fins políticos. A política não é “com” a entidade., mas para a entidade. Melhorá-la, dar-lhe melhores condições para atuar. E se algo não vai bem, criticar esse momento também é salutar para que correções ou melhoras sejam feitas. E é também política, capite? 
  • Procuradoria jurídica. É no mínimo estranho. Os projetos de lei do prefeito são verdadeiros foguetes quando tramitam na câmara municipal. Nunca ouvi ou soube que a procuradoria da câmara tivesse sido acionada para emitir parecer sobre qualquer deles, salvo engano. Entretanto, os de vereadores não alinhados ao nosso sempre alegre executivo, ao ingressarem na casa, são encaminhados de imediato para emissão de parecer do procurador jurídico. Significa que a Comissão de Constituição e Justiça só se importa com os projetos da oposição, especialmente os de Mauro Soldado. Seria para melhorá-los ou barrá-los num bate-pronto? Estranho. 
  • A polêmica até o esclarecimento da história da ambulância que o governo doou à Santa Casa foi quase estafante. Ouvi que a direção da entidade implorava há 3 anos por ela, já que as que possui estão desgastadas no tempo. A solução poderia ser simples e estar ao lado: bastava à prefeitura, ao invés de comprar um luxuoso Ford Fusion, comprar a ambulância e pronto, problema resolvido. Vontade e decisão política por vezes são assim: anos depois, descobre-se que uma ambulância pode não ser prioridade. Mas um luxuoso e ostentador veículo, sim. E olha que o atendimento hospitalar não é feito no Estado ou na União, mas aqui, onde os pederneirenses moram, utilizam e merecem um atendimento decente no setor hospitalar e de pronto atendimento. 
  • Foi e está sendo interessante a discussão, no Facebook, na questão de dar nome de pessoas falecidas a próprios públicos. É o caso do parque ecológico. O prefeito Camargo pretende mudar a denominação de “Vale do Sol” para “Giácomo Metódio Bertolini”. Alguém levantou a hipótese de que, no processo do concurso que escolheu o nome atual, havia um item que proibia expressamente nome de pessoas. Giácomo era o prefeito à época, portanto promotor do concurso.  Se essa informação procede, vão desdizê-lo “post mortem”? Com a palavra e para esclarecer, os responsáveis por arquivos públicos e quem por ventura possua algo consistente a respeito.  
  • Está no pé. O vereador Chapéu está no pé das nomeações feitas na atual administração. Diz estar conferindo pessoa por pessoa quem verdadeiramente atua, em que local e horário, fazendo jus ao bom salário ou quem está na base da “embromation”. Vai sempre bem fiscalizar. Afinal, a prefeitura não é de um só patrão. O conjunto da população é que paga os servidores. Certinho o nosso Chapéu.
Matar um leão por dia é fácil. Difícil é desviar das antas.
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